História do piano: veja 7 curiosidades sobre o instrumento!

Já pensou em conhecer a trajetória e as curiosidades sobre o piano, um dos instrumentos musicais mais famosos no mundo? Essa é uma ótima maneira de entender melhor o quanto ele evoluiu ao longo da história e o que esperar para o futuro.

Esse percurso é cheio de fatos interessantes, até porque o piano foi inventado há mais de 300 anos. Um clássico no sentido amplo da palavra! E continua sendo aprimorado, com versões cada vez mais adaptadas ao mundo contemporâneo. É o caso dos modelos digitais, que vamos apresentar daqui a pouco.

Quer ficar por dentro da história e das curiosidades sobre o piano? Então, confira nas próximas linhas alguns fatos marcantes.

1. A origem do piano

O piano é uma adaptação de outro instrumento: o cravo, o qual era bastante popular no século 18. Porém, Bartolomeo Cristofori di Francesco, um fabricante italiano do instrumento, considerava que ele poderia se tornar mais dinâmico, com variações de intensidade nos sons.

Em 1702, o inventor começa a desenvolver a ideia e, em 1709, apresenta o primeiro piano forte. Naquela época, ainda era uma versão mais rudimentar do que conhecemos hoje. Apesar disso, já trazia os elementos essenciais que foram aprimorados por outros músicos durante a história.

2. As mudanças no instrumento

Aconteceram algumas transformações no instrumento ao longo dos anos. Dentre elas, vale frisar a criação do pedal surdina e do pedal direito, em 1783. Em 1821, outra alteração dá a possibilidade de tocar uma tecla repetidamente.

Atualmente, a maioria dos pianos tem 88 teclas. No entanto, os modelos antigos contavam com 84, para formar exatamente sete oitavas. No século 19, esse instrumento se torna ainda mais popular e é o momento em que as melhorias mais sutis acontecem.

Já no século 20, o piano ganha uma sonoridade mais densa e harmônica. Mais recentemente, surgiram diversos modelos novos e tecnológicos, que atendem músicos com perfis distintos.

3. As primeiras partituras

Mais uma curiosidade sobre o piano é o desenvolvimento das composições. Muitos grandes músicos contribuíram para se chegar a uma técnica para a sua execução. No início, as pessoas tocavam as músicas do cravo no piano.

Não existe um consenso sobre a primeira música para piano. Porém, as composições dos italianos Ludovico Gustini e Muzio Clementi estão entre os registros mais antigos. Posteriormente, surgiram outros grandes nomes dedicados apenas a ele, como Beethoven, Schumann, Chopin e Liszt.

4. Um instrumento de cordas percussivas

Um dos desafios a respeito da história do piano é definir a qual família ele pertence. Em primeiro lugar, é bom explicar como é o seu funcionamento. Quando as peças de madeira (chamadas martelos) são pressionadas, elas acionam as cordas estendidas, que respondem com uma vibração.

Dessa maneira, ele poderia fazer parte da família das cordas, ao lado de violões, guitarras, violinos etc. Acontece que seu acionamento pelas batidas também faz com que algumas pessoas o considerem um instrumento percussivo, como a bateria, o agogô, o pandeiro, entre outros.

Nesse contexto, a definição mais aceita é a do sistema de classificação de instrumentos musicais Hornbostel-Sachs, que conceitua o piano como pertencente à família de cordas percussivas.

5. A etimologia do nome

O primeiro piano, aquele construído por Bartolomeo Cristofori, recebeu o nome de “clavicembalo col piano e forte”. Isso significa, em tradução livre, um clavecino que pode tocar suave e forte. Logo, o nome foi reduzido para piano forte.

Essa nomenclatura foi escolhida porque era justamente o objetivo do seu criador trazer a dinâmica de tocar sons suaves e fortes, que faltava no cravo. Com o tempo e as muitas mudanças, o instrumento passou a ser chamado apenas de piano, como mantemos até hoje.

6. A afinação do piano

Outro tema que gera bastante curiosidade a respeito do piano é a sua afinação. Sim, pianos acústicos devem ser afinados para manterem a intensidade e a precisão nas notas.

A frequência indicada varia conforme o piano, mas a média é que seja necessário fazer a manutenção da afinação uma vez ao ano. Os mais antigos desafinam mais rápido, e cordas novas também passam por isso até se ajustarem. Também cabe dizer que o modelo acústico tende a perder a afinação ao ser transportado.

É um trabalho complexo, pois o instrumento conta com aproximadamente 230 de cordas, além de ser um processo muito delicado. Existe um temperamento ideal, e qualquer tensão a mais pode estourar as cordas.

Há uma ferramenta para afinar os pianos acústicos, bem como profissionais que realizam esse serviço. Como é um procedimento demorado, você precisa agendar com bastante antecedência.

7. O surgimento do piano digital

O piano digital é uma tecnologia recente que guarda os dados sonoros em uma memória e os reproduz fielmente quando o pianista toca. Ele é mais simples de ser transportado, porque é menor e mais leve, e tem amplificação própria ou saída de áudio para conectar a um amplificador. O teclado também é idêntico ao de um modelo acústico.

Dessa forma, apresenta uma solução mais prática para estudos, apresentações e gravações em estúdio. Outro detalhe importante é que ele não precisa ser afinado. Como funciona a partir de um sistema interno, não tem cordas. Os cuidados que você deve manter são a limpeza com produtos específicos e o armazenamento em locais adequados.

Em suma, as curiosidades sobre o piano mostram como esse instrumento passou por grandes mudanças desde a sua invenção no século 18 até chegar ao que conhecemos hoje. Essa história certamente ainda terá muitos capítulos, e a maior prova disso são as novidades já disponíveis no mercado.

Nesse sentido, as versões digitais da Roland são a alternativa perfeita para você que procura praticidade e modernidade em um piano, sem perder toda a tradição e a qualidade sonora do modelo padrão. Somos referência nesse segmento e oferecemos produtos inovadores para atender às necessidades da vida moderna.

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