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Delay: 7 boas técnicas para você usar esse feito

Os delays são capazes de criar o efeito de eco em uma música. A sua quantidade e temporização podem ser definidas pelo tempo de delay e feedback.

Por isso, usar esse efeito de maneira criativa torna os seus sons de guitarra mais energizantes e menos óbvios, afinal, uma música sem cores tem muito menos chances de conquistar o público!

Se você tem interesse pelo assunto e quer conhecer 7 boas técnicas para usar esse efeito em suas músicas, continue a leitura deste post e veja nossas dicas. Não perca!

1. Conheça os tipos de delay

Existem diversos tipos de delay, sendo que os mais famosos do mercado são os analógicos e os digitais. Ambos são construídos no famoso formato compacto, na lata de metal, mas eles contam com importantes diferenças.

Analógico

O delay analógico apresenta um resultado natural que, de fato, se assemelha ao efeito de um eco de verdade. Em geral, os músicos que apreciam sons vintage optam por delay analógico.

No entanto, como esse modelo tem um circuito muito simples, os seus tempos de delay são mais curtos do que dos digitais, além de contarem com menos flexibilidade para a criação de efeitos e padrões com o pedal.

Digital

Já o delay digital conta com o benefício de ser possível criar padrões rítmicos. Existem modelos, inclusive, que permitem a configuração de ecos como notas.

Um famoso exemplo da utilização dos delays digitais para a criação de padrões rítmicos é a música do U2 “Where the streets have no name”, visto que não é possível obter o seu efeito rítmico com as limitações da versão analógica.

2. Considere os parâmetros básicos de efeitos de delay

Mais um ponto que deve ser observado são os parâmetros básicos de efeitos de delay. A seguir, vamos apresentar mais detalhes sobre cada um deles.

Tap tempo

Essas unidades de delay possibilitam que o músico toque em um tempo utilizando um controlador de pad ou até mesmo o botão do mouse.

Tempo ou BPM

A sua função é determinar o tempo em que a unidade de atraso ou plugin trabalha. Em geral, é possível corresponder ao andamento do projeto DAW, apesar de não ser uma regra.

Seco, molhado ou misturado

Determina a proporção entre o sinal original seco e o sinal molhado atrasado. Ao definir 100% seco, por exemplo, é possível ouvir somente o sinal original, enquanto ao definir totalmente molhado só dá para escutar o sinal de atraso.

3. Procure preencher os vazios

Apesar de o silêncio muitas vezes proporcionar uma tensão positiva em uma mix, deixar muito espaço vazio em uma faixa pode fazer com que a sua música se torne entediante para os ouvintes.

Uma boa forma de deixar a sua mix interessante é fazendo com que os ecos do seu delay preencham o silêncio desnecessário, afinal, é preciso saber usar essa ferramenta da maneira mais adequada.

Se uma parte termina de maneira bruta antes de a parte seguinte ser executada, é relevante definir um delay simples com baixo feedback. As definições de feedback no seu plugin de delay devem definir quantos ecos provenientes do sinal original vão ser ouvidos.

É possível, inclusive, deixar o delay invadir a próxima seção para obter transições mais dinâmicas. Isso faz com que as partes sejam misturadas de uma maneira melhor, mantendo uma sonoridade relevante durante a faixa.

4. Introduza uma nova seção

A melhor forma de manter a coesão entre as suas faixas é finalizando as seções da música com um delay curto. Isso por ser realizado ao término de cada 8 ou 16 compassos, assim como em qualquer outro local em que uma nova parte ou seção é iniciada.

Se você não acrescentar algo de diferente, a tendência é que a monotonia tome conta da sua faixa. Por isso, busque usar o delay como anúncio de uma transição.

5. Duplique os delays e o pan

Você já se perguntou por que usar somente um delay enquanto é possível utilizar dois? A maioria dos plugins de delay possibilita o acréscimo de diversos delays em um único sinal.

Para tanto, você pode procurar aplicar dois delays com os tempos equilibrados na mesma música. Após, distribua um deles para a direita e o outro para a esquerda.

Os delays balanceados devem soar como se estivessem andando de uma parte para a outra em sinergia por meio do espectro estéreo. Esse efeito costuma ser conhecido como ping-pong.

Ao aplicar essa técnica a sua faixa deve ganhar um relevante senso de movimento, profundidade e espaço. Tudo isso usando somente dois delays.

6. Aposte em delays longos

Ao sobrepor camadas inteligentes as faixas ganham uma profundidade maior. Nesse sentido, o delay é uma boa maneira de acrescentar camadas sutis à sua música.

Para obter esse resultado, você pode determinar um som para cada 8 compassos e ajudar o feedback para estender os ecos do delay até o próximo ataque. Procure mantê-lo em uma altura mais baixa durante a mixagem para que todo o conjunto da obra não seja prejudicado.

Esses fatores devem conceder à faixa uma camada estendida de ambiência que se espalha de maneira mais sutil e devagar do que os seus demais elementos.

Inclusive, esse é um ponto que só costuma ser percebido após ouvir a faixa diversas vezes, mas se trata daquele detalhe que pode fazer com que a música se torne mais interessante.

7. Utilize o multi-tap

Multi-tap quer dizer acrescentar diversos delays no mesmo sinal. Ao ajustar o compasso em cada delay, também conhecido como “tap”, você consegue criar ritmos com os seus delays.

Usar o multi-tap é capaz de transformar um mero sintetizador em uma alternância rítmica e envolvente de feedback de delay. Apesar de esse conceito parecer um pouco complexo no início, ele é mais simples do que parece após pegar o jeito.

Agora que você já conhece 7 boas práticas para usar o delay, procure acrescentá-lo em suas músicas. É possível obter esse efeito por meio do ZENOLOGY FX da Roland que conta com controles de feedback e modulação!

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