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Equipamento de DJ: saiba tudo para começar!

Você sabe qual equipamento de DJ é necessário para ingressar na área? Essa costuma ser uma grande dúvida dos músicos que querem seguir carreira como DJ, já que trata-se de um ramo que exige instrumentos específicos.

Pensando em ajudá-lo a entender sobre o assunto, preparamos um conteúdo explicativo sobre os principais equipamentos que é preciso investir para começar uma carreira com DJ.

Se você tem interesse pelo tema e deseja conhecer relevantes informações sobre os equipamentos e a carreira de DJ, continue a leitura deste post completo para conferir todos os detalhes sobre o assunto. Não perca!

O que faz um DJ?

Inicialmente, para contextualizarmos sobre o tema, vamos apresentar o conceito de DJ que, por sua vez, é o profissional que cria repertórios de músicas, bem como realiza mixagem e aplica efeitos em música.

Um efeito que os DJs costumam realizar com frequência é a transição amena entre duas faixas que, em geral, sobrepõe o final da música que está tocando com o começo da próxima.

É válido ressaltar que o DJ não produz obrigatoriamente apenas música eletrônica, já que hoje em dia diversos outros ritmos também contam com o auxílio desses profissionais em suas criações musicais.

Quais são os principais equipamentos de DJ que se deve investir no início da carreira?

Para ingressar na carreira é preciso investir na compra de equipamento de DJ. Nesse momento, é preciso comprar os equipamentos relacionados à atividade que você deseja realizar e depois, conforme o seu desenvolvimento profissional, se houver necessidade há a possibilidade de investir em mais aparelhos.

No início, é preciso se atentar para comprar todos os itens que são necessários. Para não errar em sua escolha, uma boa dica é pedir orientação a algum DJ que você conheça para que ele o ajude a escolher os equipamentos.

Apesar de possível realizar algumas mixagens somente com um computador ou notebook, essa modalidade é mais difícil, menos profissional e requer muito treino e habilidade. Por isso, não costuma ser o mais indicado.

Em geral, para começar costuma ser preciso ter uma mesa de discotecagem, fones de ouvido , dois toca-discos de vinil, CD ou players digitais, um software de mixagem, um mixer de dois canais que atuam como misturador de áudio e alto-falantes.

Mais uma dica relevante é diferenciar o equipamento para festa da aparelhagem para o trabalho em casa, afinal, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o DJ tem bastante trabalho extra, já que a profissional não consiste em apenas tocar música em eventos.

Existe um grande trabalho intelectual que deve ser realizado fora dos palcos e à luz do dia, como montar uma relevante coleção de faixas. Além disso, um bom profissional da área deve ser um grande conhecedor de música e, para tanto, é necessário estudar.

Se manter sempre bem informado sobre as músicas do momento também é fundamental, assim como é relevante ficar atento a determinados gêneros musicais, como Hip Hop, Techno, Progressivo, Trance, Drum and Bass, House e Electro.

A carreira de DJ é uma profissão e, portanto, não deve ser vista apenas como um passatempo, já que ela exige bastante dedicação para que seja possível aprender as técnicas específicas da atividade.

Um profissional qualificado deve saber, por exemplo, manipular a música e, para tanto, é preciso conhecer conceitos como scratch, introdução e desfecho, batidas por minuto (BPM) e transição.

O recomendado é contar com um equipamento parecido com o que se usa em eventos para montar repertórios, gravar demos e criar músicas autorais. Ao ter um estúdio caseiro, além da atuação como DJ, o profissional também pode ingressar na carreira de produtor de faixas musicais para garantir uma remuneração extra.

Como funciona o mercado de DJ?

O mercado para os DJs pode ser dividido em dois tipos, são eles os eventos fechados ou privados e os eventos abertos ou públicos. Saber em qual dos ramos desenvolver uma carreira artística vai depender de qual é o seu objetivo pessoal.

No entanto, é relevante optar por um desses mercados para se colocar profissionalmente, já que são áreas diferentes e que exigem estratégias distintas para que seja possível se destacar e atingir os seus objetivos. A seguir, vamos apresentar mais detalhes sobre cada uma das áreas.

Mercado de eventos privados

Se o seu objetivo é obter uma renda extra com a carreira de DJ e ter resultados financeiros a curto prazo, a alternativa mais recomendada é investir no mercado de eventos privados. Nessa categoria, estão os eventos como aniversários, casamentos e formaturas.

Em geral, esse é um ramo rentável a curto prazo, já que a demanda para esse tipo de evento costuma ser alta. Nesse caso, além de receber por causa da sua performance, o DJ também costuma lucrar ainda mais ao adicionar o aluguel de iluminação e som no seu orçamento.

Os DJs desse ramo costumam cobrar a depender das horas de apresentação contratadas por evento. Além disso, assim como acontece em outras áreas, profissionais com mais experiência e de grande renome no mercado também apresentam orçamentos mais elevados.

No entanto, como nesse tipo de evento o DJ é contratado como um prestador de serviço, muitas vezes o cliente opta por escolher o repertório de músicas que deseja que seja tocado em seu evento.

Mercado de eventos públicos

Se o seu objetivo é se tornar um DJ reconhecido internacionalmente ou nacionalmente, que produz suas próprias músicas e tem vários fãs, o mais recomendado é investir em uma carreira artística em que você pode tocar em festivais de música para um grande público.

Ingressar nesse mercado costuma ser mais difícil do que no de eventos privados, uma vez que as oportunidades são mais restritas e, portanto, a concorrência é maior. Além disso, o reconhecimento e o resultado financeiro costumam demorar mais.

Como nesse tipo de evento o DJ é visto como um artista pode ser mais difícil ter boas oportunidades no início de carreira. Contudo, por outro lado, ao investir nesse ramo o profissional tem mais liberdade para se expressar artisticamente, se especializar nos gêneros que mais gosta e criar os seus próprios repertórios.

DJs de eventos públicos costumam ser remunerados com um cachê por evento. No início da carreira o valor recebido pode ser baixo, mas os DJs reconhecidos e que tocam em grandes eventos, em geral, recebem uma boa quantia.

Assim, um DJ que opta por tocar em eventos públicos, a longo prazo, pode ter uma carreira muito mais rentável financeiramente do que o DJ de eventos privados, se ele conseguir cativar as pessoas e ter uma base de fãs que gostam do seu trabalho.

Como encontrar boas oportunidades na área?

Assim como ocorre em outras carreiras, contar com um bom network é fundamental para o sucesso como DJ, afinal, não basta apenas produzir boas músicas, as pessoas precisam ouvir o seu som para que a carreira seja bem sucedida.

Nesse sentido, conseguir boas oportunidades para ingressar na área e realizar os seus primeiros eventos costuma ser uma das maiores dificuldades dos DJs em início de carreira, afinal, trata-se de uma área autônoma em que o profissional precisa criar um nome e reputação no mercado para conseguir oportunidades e ser valorizado.

Para atingir esse objetivo é necessário adotar estratégias para divulgar o seu trabalho e conseguir criar a sua própria base de fãs e seguidores, ou seja, é preciso procurar por oportunidades para se tornar um profissional reconhecido e requisitado.

Uma boa maneira de começar na área é buscar por empresas que terceirizam o serviço de DJ para festas como casamentos e aniversários. Além disso, em geral, rádios universitárias e rádios comunitárias muitas vezes precisam de voluntários. Essa pode ser uma boa oportunidade para demonstrar o seu trabalho e atingir novas pessoas.

Existem, ainda, diversas casas noturnas que contam com DJs entre as atrações principais para manter a pista animada. Nesse caso, além de ganhar algum dinheiro, o profissional também consegue mostrar seu trabalho para diversas pessoas.

Hoje em dia, a maioria das pessoas usa a internet e, portanto, não deixe de usá-la, afinal, o meio digital pode ser um grande aliado na divulgação da carreira de um DJ. As redes sociais, por exemplo, podem servir como excelentes meios de divulgação e comunicação.

Por isso, procure sempre publicar informações relevantes sobre a área musical e divulgue a sua agenda nas redes. Além disso, não deixe de interagir e responder mensagens para cultivar os fãs.

Também é indicado que o DJ crie playlists em plataformas de música, como iTunes, Youtube e Spotify. Assim, o profissional consegue divulgar o seu trabalho demonstrando um pouco do seu gênero e gosto musical aos seus seguidores.

Vale a pena investir na carreira de DJ?

Um DJ em início de carreira costuma receber cachês modestos. No entanto, se ele conseguir fazer eventos durante todo o final de semana já se torna possível receber uma boa quantia.

É preciso levar em consideração que a remuneração pode mudar de acordo com o local de trabalho, tipo de evento e a experiência do profissional, uma vez que o cachê recebido depende do nome do DJ.

Por isso, no começo de carreira é preciso ter paciência, inclusive para trabalhar com uma variedade maior de músicas para atender diferentes clientes e convidados de eventos que podem querer ouvir diversos ritmos, como funk, pop, rock, sertanejo etc. Já um profissional renomado conta com liberdade para tocar o setlist que desejar.

O DJ que toca em casas noturnas costuma receber cachê variável por noite. Já um DJ residente, ou seja, aquele que atua sistematicamente na casa, além de adquirir bastante experiência, costuma receber um salário fixo.

Um dos benefícios de ser um DJ residente é que ter no currículo o trabalho em uma casa noturna em que atua, especialmente se ela for renomada, costuma ajudar a fechar novos contratos, inclusive com cachês mais altos.

Nesse sentido, conforme o trabalho de um DJ vai se tornando conhecido, o cachê pode aumentar e a duração do trabalho no palco ser reduzida. Esses profissionais costumam ser contratados por agências de entretenimento e têm agenda cheia durante todo o ano.

Quais são as funcionalidades de cada equipamento?

Agora que você já conhece os detalhes sobre a carreira de DJ e sabe, inclusive, quais equipamentos são necessários para ingressar na área, vamos apresentar nos próximos tópicos mais detalhes sobre as funcionalidades de cada um deles.

Mesa de mistura

A mesa de mistura é considerada por muitas pessoas como o equipamento mais relevante para um DJ, já que ela é capaz de fazer a diferença entre parecer um verdadeiro DJ ou um amador.

Esse item, que abriga diversos controles e características que ajudam a editar o som, é responsável por ligar todos os equipamentos entre si. Cada modelo costuma contar com um número de canais distintos.

Para quem está iniciando na carreira, uma mesa de mistura básica com dois ou três canais costuma ser o bastante para ligar o gira-discos ou outro equipamento de som que ao ser ligado a esse equipamento recebe um canal com o próprio conjunto de controladores.

Fones de ouvido

Ao ver um DJ tocar é possível notar que eles sempre estão com os tradicionais fones de ouvido. Isso não ocorre à toa, já que o acessório conta com uma relevante função que vai muito além do que somente uma questão de estilo.

Os fones servem para a pré-escuta, isso é, para o profissional escutar uma prévia do que ele deseja tocar antes da música chegar aos ouvidos do público. Esse item costuma ser muito útil em produções e ensaios, mas você também pode precisar de um bom acessório em apresentações ao vivo.

CDJ e controladoras

Os equipamentos de reprodução musical são fundamentais para a carreira de um DJ. Cada modelo conta com funções específicas e, portanto, o profissional deve analisar as vantagens de cada um deles, considerando a sua atuação profissional.

A CDJ é um dos equipamentos mais tradicionais no mundo dos DJs. No passado, ela era capaz de reproduzir apenas CDs, mas atualmente existem modelos compatíveis com tecnologias mais modernas, como entradas USB.

Já as controladoras DJs são equipamentos mais práticos, uma vez que estão integradas com aplicativos e softwares específicos que, por sua vez, dispensam a utilização de CDs e pen drives. Também existem diversos tipos desse equipamento no mercado.

Hoje em dia, muitos profissionais da área musical costumam debater sobre qual é o melhor equipamento, a CDJ ou as controladoras. No entanto, a verdade é que a melhor opção vai depender do perfil de cada um.

Toca discos

Com o retorno do vinil, também não podemos nos esquecer dos tradicionais toca discos. Se você não quer optar somente pela via digital, esse equipamento é uma excelente maneira de aprender a ser DJ da mesma maneira que antigamente.

Optar por esse equipamento muitas vezes não é só uma questão de estilo, já que a qualidade do áudio de um vinil também costuma ser muito superior. Além disso, hoje em dia é possível usar o toca discos para conectá-lo ao seu computador e reproduzir músicas que estão sendo tocadas em cada deck.

Ou seja, apesar do toca discos não ser primordial na vida de DJ, costuma valer a pena investir nesse equipamento, principalmente se você for fã do vinil. No entanto, lembre-se de analisar as funcionalidades de cada aparelho antes de optar por um deles.

As opções que contam com ligação USB permitem a gravação de músicas no formato digital, enquanto a ligação RCA, por exemplo, pode ser importante para conseguir ligar o aparelho a um receptor ou amplificador.

Mixers

Os mixers são equipamentos que contam com diversas opções no mercado e permitem que o DJ controle as saídas de áudio de cada canal. Esse aparelho pode ser conectado a toca discos, CDJs, entre outros. Existem controladoras que já apresentam um mixer embutido.

Com esse aparelho é possível controlar as faixas de frequências das músicas que estão sendo tocadas, em baixa, média e alta frequência. Também há a possibilidade de ajustar o ganha da música e compensar a alteração de volume entre um áudio e outro.

Como você deve escolher esses equipamentos?

Existem determinados fatores que devem ser analisados no momento de escolher os equipamentos que um DJ deseja utilizar. No caso do fone de ouvido, por exemplo, como se trata de um item importante, além de ter um design que o agrada, também é importante que o DJ opte por um modelo confortável, já que pode ser preciso usá-lo por um longo período.

Já no que diz respeito à qualidade, o ideal é optar por um fone de ouvido com bom grave. Assim, é possível sentir a batida do som mesmo em um ambiente com muito barulho, como em uma casa noturna. Além disso, o item deve ser capaz de manter o isolamento acústico e ser durável. Lembre-se de também prestar atenção ao comprimento do cabo, se optar por um fone com fio.

Nesse sentido, a Roland tem fone de ouvido com o sistema mais avançado de monitoração pessoal para os músicos. O modelo Crossfade M-100 AIRA, produzido e projetado pela V-MODA em colaboração com a Roland, conta com uma qualidade excepcional, com driver duplo de 50mm, 5-30.000Hz de resposta de frequência e incrível alcance dinâmico.

Com esse modelo de fone de ouvido é possível escutar e sentir cada detalhe das suas performances musicais tanto no estúdio quanto palco, desde os graves mais profundos aos agudos mais intensos.

Já no caso dos mixers o ideal é optar pelas alternativas mais completas e que são capazes de atender a todas as necessidades de um DJ. O modelo System-500 531 da Roland, por exemplo, conta com um sistema clássico.

Esse modelo foi inspirado nas versões vintages de sintetizadores modulares da Roland na década de 70. O System-500 reúne os traços clássicos e as funcionalidades dos sintetizadores modulares vintage da marca, com todos os benefícios de um instrumento moderno.

Além disso, trata-se de um equipamento é feito com padrões exigentes, em um processo de colaboração de produção e design entre Malekko, dos EUA e a Roland, de Hamamatsu no Japão, que conta com seis entradas de alta qualidade, som de alta fidelidade e baixo ruído, garantindo que seu equipamento modular tenha sempre o melhor som.

Já para escolher controladoras, como existem diversas versões no mercado, o DJ deve optar pelo modelo que melhor atende às suas necessidades. A Roland, por exemplo, conta com alternativas para todos os gostos.

A controladora DJ-808 é um instrumento voltado para o DJ produtor que tem sequenciamento de bateria embutido, mixer de 4 canais e a melhor integração que existe para o Serato DJ, contendo uma drum machine Roland “TR-S” dotada dos sons mais conhecidos do mundo.

A versão DJ-808 também tem VT – Voice Transformer que permite que a voz seja ajustada à tonalidade da música, além de ser possível conectar sintetizadores e outros equipamentos eletrônicos por meio de cabo USB para a produção de um remix ao vivo.

A controladora DJ-707M da Roland, por sua vez, é o modelo ideal para os profissionais que vão além das mixagens, já que se trata de um item capaz de atender todas às exigentes necessidades de áudio dos DJs em atividade.

O modelo DJ-707M conta com sistema de gerenciamento de alto-falantes console de som ao vivo integrado, sendo uma controladora de DJ de desempenho completo, capaz de proporcionar o som mais alto e limpo possível.

Entre os seus principais recursos podemos citar presets de cena, gerenciamento de alto-falante, anti-feedback para evitar microfonia, porta USB dupla e entradas para artistas convidados, além de ser um item de tamanho compacto e com alta durabilidade.

Mais uma controladora da Roland é o modelo DJ-505 que contam com 2 canais e 4 decks que combina as avançadas capacidades de performance do Serato DJ com os sons lendários e sequenciamento das máquinas de ritmo dos TR-808, TR-909, TR-606 e TR- 707.

O DJ-505 é um poderoso instrumento com funcionalidade de mixer incorporada que garante flexibilidade incomparável para remixar, tocar e produzir, ideal para ser usado com toca-discos ou CD players — garantindo diversas possibilidades para sua performance musical.

Agora que você já conhece todos os detalhes sobre equipamento de DJ e sobre a carreira desse profissional, coloque as nossas orientações em prática se o seu desejo é ingressar nesse ramo!

Se você deseja conhecer mais detalhes sobre os produtos da Roland, entre em contato conosco!

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