escala pentatónica

Saiba os principais tipos de escala pentatônica

A escala pentatônica é uma grande parceira de músicos, porque é simples de ser compreendida e aplicada. Por esse motivo, é excelente para quem pretende compor e improvisar, além de estar presente em diversas músicas populares.

Poderíamos listar uma série de artistas que construíram uma carreira só com essa escala, que, como o nome indica, é composta de cinco notas. Nesse sentido, dominar suas variações ampliará bastante suas possibilidades ao tocar, independentemente do seu estilo.

Neste post, mostramos o que é a escala pentatônica, quais são os principais tipos e como incorporá-la em sua técnica. Bora conferir?

O que é a escala pentatônica?

Uma das primeiras escalas que se aprende ao começar a estudar música é a escala maior natural, que tem sete notas. Ela segue o seguinte padrão: tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom. Assim, se tomarmos como referência a escala de Dó, a mais conhecida, chegamos à famosa sequência: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.

Se você já domina esse conceito, ficará mais fácil compreender a pentatônica, pois ela é sua derivada. Para encontrá-la, basta omitir duas notas da escala natural. Com isso, teremos cinco notas em vez de sete, logo, uma escala pentatônica. Continuando com o exemplo da nota Dó, na pentatônica maior temos a sequência: Dó, Ré, Mi, Sol, Lá.

Desse modo, apenas com a retirada de duas notas se criou uma escala diferente, que tem uma sonoridade agradável mesmo nos exercícios. Não é sem motivo que ela é tão explorada por músicos de todos os gêneros e está presente em tantas composições populares.

Quer saber como é o som da pentatônica? Se você tiver um teclado ou piano, basta tocar as teclas pretas. Caso não tenha um instrumento assim, experimente ouvir os solos de algumas músicas famosas — como “Lágrimas de Chuva”, da banda Kid Abelha; ou “All Along The Watchtower”, do icônico Jimi Hendrix — e poderá apreciar a beleza dessa escala.

Quais são os tipos de escala pentatônica?

No exemplo anterior, tomamos como referência apenas a escala pentatônica maior. No entanto, ela não é a única existente. Ainda temos a pentatônica menor e a penta blues — também chamada de escala de blues. Conheça, a seguir, cada uma delas.

Escala pentatônica maior

É a mais conhecida. Para chegar até ela, você só precisa omitir o quarto e o sétimo graus da escala maior natural. Lembra do exemplo com a nota Dó? Mostramos que sua escala maior natural é Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, enquanto a pentatônica maior ficou Dó, Ré, Mi, Sol, Lá. Observe que as notas que saíram de cena foram a quarta e a sétima.

Escala pentatônica menor

Até então, trabalhamos apenas com a lógica maior. Assim, para chegar à pentatônica menor, você precisa ter como base a escala menor natural. Continuando com a referência da nota Dó, sua versão menor natural é: Dó, Ré, Mi bemol, Fá, Sol, Lá bemol, Si bemol.

Para encontrar a pentatônica menor, é necessário retirar o segundo e o sexto graus. Teremos, portanto: Dó, Mi bemol, Fá, Sol, Si bemol.

Escala penta blues

Por fim, com uma pequena variação na pentatônica temos a chamada penta blues, ou escala de blues. Nesse caso, acrescenta-se uma nota, que pode ser a terça bemol na pentatônica maior ou a quinta bemol na pentatônica menor.

A penta blues maior de Dó fica assim: Dó, Ré, Mi bemol, Mi, Sol, Lá. Já a penta blues menor da mesma nota fica: Dó, Mi bemol, Fá, Sol bemol, Sol, Si bemol. Essa nota acrescida é chamada de “blue note” e confere o som característico do gênero blues.

Como aplicar a escala pentatônica?

Conhecer a teoria por trás dessa escala é importante para entender suas regras e ter mais autonomia ao tocar. Mas para facilitar a vida dos músicos, existem desenhos a serem memorizados — mental e mecanicamente — e que farão com que você ganhe fluidez ao tocar.

Os desenhos têm uma continuidade. Então, saber a sua lógica ajuda muito a ajustar sua prática a qualquer tom. A chave para isso é sempre identificar onde está a tônica da escala.

A dica é explorar os shapes possíveis para o seu instrumento, seja com referências prontas, seja encontrando por conta própria as sequências. Veja algumas situações em que a escala pentatônica pode salvar a sua vida.

Facilita improvisos e composições

Sua intenção é desbloquear os improvisos? Pois saiba que essa escala é uma grande aliada. É que, como dissemos, ela soa bem em quase todas as sequências. Dessa forma, você pode brincar à vontade com as notas da pentatônica e conseguirá tirar um som legal.

Claro que, quanto mais aprofundados forem seus conhecimentos e sua sensibilidade, mais intencionais serão as criações, o que vai turbinar as composições. A pentatônica é sinônimo de versatilidade. Então, aproveite!

Ajuda a tirar músicas populares

Conforme a gente comentou, grande parte das músicas populares são feitas a partir dessa escala. Portanto, tê-la em mãos facilita muito a sua vida na hora de tirar músicas novas e ampliar o seu repertório. Além disso, ajuda a fazer adaptações e a incrementar os covers.

Como dominar esse recurso na música?

Quer ficar fera na pentatônica? O melhor caminho, como não poderia deixar de ser na música, é a prática frequente. Não tem outro jeito: é preciso decorar os desenhos e saber adaptá-los a cada música.

Para deixar a sua aprendizagem mais efetiva e divertida, você pode treinar a escala, tocar composições que sejam feitas a partir dela e explorar as combinações livremente. Assim, além de entender a sua lógica, você experimenta a escala na prática e testa suas possibilidades.

Desse modo, uma ideia é gravar uma base simples e tocar a pentatônica em cima para perceber mais sobre a sua sonoridade. Usar técnicas características do seu instrumento musical também é ótimo para enfeitar o som — por exemplo, os bends na guitarra.

Viu como a escala pentatônica tem potencial para transformar o seu hobby ou a sua carreira na música? Além de simples, esse recurso é riquíssimo em possibilidades e vai enriquecer muito a sua prática. Experimente em seu instrumento, ou mesmo na voz, e aproveite!

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