instrumentos de corda

Os principais instrumentos de corda: guia completo para você aprender

Entre os principais instrumentos musicais, os instrumentos de corda são alguns dos mais populares. Eles compõem uma boa base dos instrumentos de uma banda comum. Alguns deles são o ponto de início para muitos músicos, antes que comecem a explorar outros. 

O sucesso desses instrumentos se dá por muitos fatores, sendo que um deles é a acessibilidade e o bom preço para consegui-los. 

Apesar de ser uma família com muitos elementos em comum, os cordofones diferem muito entre si. Por isso, para escolher e se aventurar para executar suas músicas favoritas, você precisa entender as características e saber como escolher a melhor versão. 

Neste artigo, estudaremos os principais modelos de cordofones e entenderemos melhor como adquirir um de boa qualidade. Acompanhe!

Entenda quais são os principais instrumentos de corda

Vamos conhecer os principais instrumentos de corda e entender suas particularidades e diferenças.

Violão

O violão é um dos instrumentos mais tradicionais e acessíveis no Brasil. Ele é encontrado facilmente em diversos locais. Trata-se de um instrumento acústico, com um corpo grande que gera a ressonância das notas tocadas no braço. Sua estrutura é ideal para execução com dedilhado, com os dedos ou com palhetas.

O violão é um elemento praticamente onipresente na música feita no Brasil. Ele se encaixa muito bem como acompanhante de um cantor solo, assim como de bandas. 

Seu som é marcado pela conjunção das cordas e possui um aspecto meio percussivo, o que fica ainda mais evidente a depender da batida e da palheta utilizada. Contudo, é predominantemente harmônico, daí a preferência para usá-lo como acompanhamento.

Violões também podem ser elétricos e possuir outros formatos. Existem alguns que não apresentam um corpo tão grande e em formato de oito, inclusive. Claro, nesses tipos, o som perde um pouco do corpo típico. O som também varia a depender das cordas: as de aço geram um som mais moderno e percussivo; as de nylon, um som mais aconchegante e suave. Pensar nas cordas para violão é essencial para buscar o som desejado.

Na nossa história, o violão sempre esteve associado com a nobreza e com a classe popular simultaneamente. Era um instrumento utilizado para execução diante de reis e, ao mesmo tempo, foi primordial para o desenvolvimento de gêneros essenciais como o choro e o samba. 

A bossa nova fez do violão o seu principal elemento ao reunir as funções de outros instrumentos, por exemplo, a batida da percussão, que foi transposta para os dedos nas cordas.

Guitarra

A guitarra elétrica nasceu nos Estados Unidos. Um dos modelos mais proeminentes, o da Stratocaster, foi criado por Leo Fender. Começou como uma versão mais moderna do violão, de modo a atender a diferentes demandas. Seu início já foi logo associado ao surgimento do rock como uma tendência entre os jovens no pós-guerra. 

A guitarra possui captadores que identificam o som das cordas e o amplifica. Ela precisa de um cabo e um sistema elétrico para que o seu som seja ouvido com volume ideal (diferentemente do violão). Possui menos peso do que o violão e uma característica de som mais estalado, embora também muito agradável para solos e melodias executadas de forma monofônica. 

Um dos fatores mais interessantes acerca da guitarra é o seu processamento eletrônico por meio de pedais de efeitos. Eles ajudam a adicionar uma cor diferente ao som, seja com um efeito de distorção (drive) ou uma repetição das notas por um dado período (delay). Existe uma variedade de efeitos que podem ser utilizados.

Em termos de função em um arranjo, a guitarra pode ser um instrumento harmônico, um elemento para tocar melodias e um importante elemento para reforçar o ritmo. É harmônico no jazz, melódico (e também harmônico) no rock e rítmico (e também harmônico) no reggae, por exemplo. 

Baixo

O baixo na música popular pode ser encontrado em duas versões: o baixo acústico e o elétrico. O acústico é tradicional e era usado em orquestras como uma versão grave do violoncelo. É enorme, feito para ser tocado com apoio no chão, de forma vertical. É tocado com arco ou com os dedos, de maneira friccionada. Tem um som mais roncado e médio.

Já o baixo elétrico tem um som mais robusto e potente, sendo ideal para estilos modernos, como o rock e o funk. É um instrumento similar à guitarra, tendo sido criado também por Leo Fender. Assim, precisa de sistemas de amplificação para que seja possível ouvi-lo e possui captadores que processam o som das cordas. 

Baixos elétricos podem ser passivos (quando não precisam de uma alimentação externa, como uma bateria) ou ativos (quando precisam de alimentação para um sistema elétrico interno). Os passivos tendem a ter menos potência ao vivo, ao passo que os elétricos possuem maior potência e entregam um som mais forte. 

Violino

Os violinos são instrumentos típicos de um ambiente orquestral, embora já tenham sido usados no pop, no rock e no jazz também. A versão clássica é caracterizada por um corpo menor e um arco para tocar as quatro cordas. O instrumento é geralmente apoiado no queixo do músico e sua afinação padrão é Sol, Ré, Lá, Mi.

Seu som mais agudo favorece bastante o uso em uma função melódica monofônica, contudo, também é aplicado para gerar harmonias e consonâncias de notas diferentes. 

Existem versões elétricas do violino que permitem processamento com efeitos para gerar um som mais moderno e versátil. 

Bandolim

É um instrumento com cordas duplas, em pares com a mesma afinação do violino. É similar ao alaúde. No Brasil, o principal artista do instrumento foi Jacob do Bandolim. Atualmente, um dos grandes músicos que atuam com ele é o Hamilton de Holanda. 

Cavaquinho 

O cavaquinho é um instrumento português que se tornou muito comum no Brasil. Está ligado ao desenvolvimento do choro e do samba, sendo até hoje usado nesses ritmos como um elemento obrigatório. 

Possui quatro cordas percutidas que oferecem um som agudo, bem rítmico e percussivo. As cordas são muito presas ao braço, com uma tensão maior, o que provoca essa característica percussiva. Por isso, é ideal para gerar batidas nesses ritmos e em outras vertentes mais dançantes. Sua afinação padrão é Ré, Si, Sol, Ré.

Ukulele

É um instrumento visualmente muito parecido com um cavaquinho, mas com um som mais leve. É oriundo do Havaí, tendo sido criado a partir de instrumentos portugueses, e apresenta uma sonoridade muito próxima do ideário havaiano, um som mais tropical e suave. O Ukulele é muito comum como um acompanhamento para cantores no estilo folk. 

Berimbau

O berimbau é um curioso instrumento muito usado no Brasil. Possui apenas uma corda, que fica presa a uma estrutura de madeira. Essa corda é tocada com um teor mais percussivo. É muito usado como acompanhamento da capoeira.

Harpa

O instrumento de cordas mais antigo do mundo: a harpa. Passou por inúmeras evoluções e mudanças até se tornar essa versão com mais de 40 cordas que existe hoje. São 47 no total, constituídas de 11 de metal e o resto de tripa. Geralmente, a harpa é tocada com as mãos de uma forma mais melódica. 

Possui uma sonoridade um tanto peculiar e exótica para ouvidos ocidentais. Já foi empregada na música popular, como em subgêneros específicos do jazz (Alice Coltrane é uma famosa harpista). Hoje, é comum encontrar sons de harpa em diversos vídeos do YouTube. 

Viola

Uma viola é como um violão menor. Possui até mesmo um formato similar e lembra o violão no som. No Brasil, o instrumento ganhou uma identidade extremamente interiorana, sertaneja, sendo chamada até mesmo de viola caipira. 

Saiba a importância de pensar na qualidade dos instrumentos

Agora, vamos entender melhor a importância de considerar a qualidade dos instrumentos antes de escolher um.

Melhoria no aprendizado

Um primeiro ponto é a melhoria no aprendizado. Um equipamento melhor favorece um aprendizado mais ágil e rápido, uma vez que não se coloca como empecilho para o músico. Ele é tão bom de tocar e oferece uma sonoridade tão agradável que o músico consegue simplesmente desenvolver sua rotina com maior naturalidade. 

Você se empolga e é capaz de executar ideias que nunca tinha tentado. Mesmo para quem já tem uma prática com um instrumento, a evolução é bem mais natural e rápida com um equipamento de boa qualidade. Você consegue superar barreiras com facilidade e aprender coisas mais desafiadoras.

Contato com som melhor

Um bom som de um instrumento de alto nível é essencial para o aprendizado. Ao ter contato com uma sonoridade de qualidade já de início, você consegue desenvolver melhor sua musicalidade, pois cria um senso de audição apurado. 

Se você já toca há um tempo, é bom ter contato com boas sonoridades para ter uma noção do quão bom um instrumento pode soar e enriquecer sua experiência. Além disso, é importante, nesse sentido, ter um equipamento que seja adequado ao seu estilo e ao seu nível de musicalidade. 

Versatilidade

Bons instrumentos têm identidade, mas permitem que você os execute em diferentes contextos para um som satisfatório. Ou seja, eles se encaixam bem em diferentes nichos e possibilitam uma ampla gama de personalização, a partir de sua robustez e qualidade.

São elementos tão consistentes em sua reprodução que possibilitam adicionar uma cor especial a diferentes gêneros.

Se você toca rock, reggae, jazz ou soul, um produto musical bom vai oferecer o suporte necessário para gerenciar todos esses estilos. Evidentemente, você pode ter tipos específicos de equipamento para cada estilo, mas instrumentos versáteis não deixarão o músico desapontado quando aplicados em outros tipos de música. 

Durabilidade

Outro ponto essencial quando falamos de produtos musicais é a durabilidade. Um instrumento de boa procedência é geralmente muito bem construído, com elementos e materiais de boa origem também.

Assim, eles tendem a durar por mais tempo, oferecendo uma consistência musical maior por longos períodos de demanda. 

Um instrumento cordofone usualmente depende do tipo de madeira com que é construído e das peças que são usadas por todo o produto. Um baixo elétrico, por exemplo, depende da madeira do corpo, da madeira do braço e das peças acessórias, como as tarraxas e a ponte. Caso sejam boas, o instrumento vai durar mais. Caso não sejam, o instrumento pode não sobreviver a eventuais quedas.

Instrumentos construídos com qualidade raramente dão motivos de dor de cabeça para seus donos, ao passo que os instrumentos ruins são sempre motivos de gasto de dinheiro com reparos e inconsistências. Nesse sentido, o foco, que deveria ser executar e aprender a tocar, vai se desviando para cuidar do equipamento e mantê-lo saudável. 

Conforto

O conforto também é importante de ser analisado. Equipamentos de qualidade superior tendem a ser mais confortáveis para tocar, principalmente quando se trata de cordofones. Os de custo mais baixo, por exemplo, são duros e difíceis de executar, gerando uma dificuldade maior para o músico alcançar fluência e desenvolver seu vocabulário musical.

O conforto define a qualidade de uma performance ou a produtividade dos treinos e até mesmo o nível de energia necessário para usar o instrumento. Quando são confortáveis, produtos musicais permitem aprender em menos tempo, com menos problemas e esforço individual. Da mesma forma, permitem que o músico se inspire mais. 

Veja as curiosidades dos instrumentos de corda

Agora, vamos conhecer algumas curiosidades interessantes dos instrumentos de corda. 

Corpo do violão 

Uma das principais curiosidades é acerca do corpo do violão. É característico seu formato de oito. Isso se deu inicialmente como uma forma de facilitar o manuseio do instrumento, de forma a adaptá-lo para as pernas e para os braços dos músicos. Com a curva de cima, você consegue apoiar o braço e com a curva de baixo é possível apoiar o instrumento na perna. 

Ou seja, essa forma foi pensada para otimizar o instrumento para o uso comum, assim como acontece com o contrabaixo acústico e o contrabaixo elétrico.

Influência da madeira

A madeira de um instrumento de corda tem uma influência forte na identidade dele. Madeiras mais pesadas tendem a produzir um som mais encorpado, ao passo que madeiras mais leves geram um som mais agudo e leve também. Inclusive, essa é a razão para a guitarra ter um som mais agudo e estridente do que o violão: sua madeira de corpo tende a ser menor do que a do violão.

Por isso, quando vão adquirir um novo equipamento, é comum que os músicos pesquisem bastante sobre o tipo de material usado no corpo. Esse fator também influencia o conforto e a praticidade, uma vez que madeiras pesadas implicam instrumentos difíceis de carregar.

Notas são frequências

As notas musicais produzidas por instrumentos de corda (e por quaisquer outros) são frequências de vibração do ar. Uma nota mais grave está numa frequência menor, ao passo que uma nota mais aguda está em uma frequência mais alta. A oitava, que separa uma nota de seu correspondente mais agudo, é similar ao dobro de uma frequência. 

Por isso, o ato de afinar um cordofone é basicamente a busca pela frequência ideal das cordas. O padrão é o Lá, de 440 Hz. 

Corpo do violino

O corpo tradicional do violino apresenta duas saídas com um formato de “F”. Claro, isso não foi desenhado de modo aleatório. Os músicos e criadores buscaram um formato para que a saída do som tivesse mais volume e precisão, com a aplicação de forma intuitiva de certos princípios científicos. 

Aceitação do violão

Até pouco tempo atrás, no Brasil, o violão era sinônimo de boemia, por isso, as pessoas jovens eram sempre desaconselhadas a tocar o instrumento. Ele era visto como característica de uma vida descompromissada e de pessoas desempregadas. Isso começou em total contraste com a história do violão sendo usado em cortes reais, como já comentamos.

Ultimamente, esse preconceito foi quebrado. Hoje, o violão é comum e bem-visto. Muitas pessoas, mesmo sem contato com outros instrumentos, já tiveram algum tipo de interação com o instrumento na vida.

Aceitação do violino

O violino sofreu o mesmo problema de aceitação. Seu som agudo não era aceito em igrejas e situações mais formais. Somente a partir do século 16 o violino passou a ser encarado como um instrumento de classe.

Hoje, é um instrumento um pouco mais distante das pessoas no Brasil, por sua aplicação reduzida na música popular. Contudo, ainda vemos pessoas que se dedicam a esse instrumento e praticam até se tornarem virtuosos tocadores. 

Piano

O piano é um instrumento curioso. Pode ser classificado como instrumento de teclas, contudo, também é um cordofone. Por dentro da estrutura de um piano tradicional temos cordas que são tocadas por martelos de forma sincronizada com a mão do pianista tocando as teclas. Por isso, muitos especialistas não hesitam em categorizar o piano como um instrumento de corda.

Temos em um piano normal de 88 teclas um conjunto de mais de 200 cordas. Contudo, essa infraestrutura muda quando pensamos em um teclado moderno ou em pianos digitais, tipicamente eletrônicos. Nesses modelos, não há cordas.

A origem do violão

É interessante perceber que ainda não temos uma versão única sobre o surgimento do violão. Existem duas teorias principais. Uma delas afirma que o violão surgiu como um modelo moderno da cítara romana. Portanto, teria sido trazido à península ibérica pelos romanos no século I d.C., evoluindo até se tornar um instrumento com uma caixa maior e três cordas.

A segunda teoria afirma que o instrumento surgiu do alaúde árabe e foi trazido para os ibéricos pelos muçulmanos. Logo, teria sido bem aceito no local.

Aproximação do ouvido em corpo de guitarra e baixos

As guitarras e baixos são instrumentos elétricos, como vimos. Então, eles não conseguem amplificar o som por conta própria, gerando apenas um ruído baixo da fricção com as cordas. 

Porém, os músicos conseguem ouvir o som do instrumento de uma forma mais próxima à sua identidade natural ao encostar os ouvidos no corpo. É possível ouvir um som um pouco mais forte, como se a pessoa estivesse com o instrumento plugado em fones de ouvido.

Nota errada no baixo

O ouvido humano possui uma estrutura interna chamada de cóclea. Existe uma membrana nessa cóclea que vibra com sons, sendo que existe uma parte que vibra mais com sons agudos e outra que vibra mais com sons graves.

Um aspecto curioso é que uma nota aguda realmente só vibra a região aguda, contudo, uma nota grave consegue vibrar a membrana em sua totalidade, nas duas regiões. Por isso, um baixo que executa uma nota errada ou fora do tempo em um arranjo tende a incomodar mais o ouvido do que um instrumento mais agudo.

Conheça os instrumentos da Roland

Diante de tudo o que falamos, deu pra perceber que você precisa de bons instrumentos e bons acessórios para auxiliá-lo a chegar a um som otimizado e executar suas músicas favoritas com qualidade e consistência. 

Por isso, você precisa conhecer os equipamentos da Roland. Temos vários auxiliares que vão cooperar com seus instrumentos e oferecer o som que você sempre sonhou ter. 

Nossa família de amplificadores possui o clássico JC-120, que fornece um som limpo de guitarra e também um efeito de chorus. Há também o JC-22, com chorus e reverb que podem ser configurados pelo músico. Os amplificadores podem ser utilizados para gerar um som mais cheio e robusto de instrumentos como violino, violão, guitarra, baixo etc. Existem equipamentos específicos para violão e também para baixo e guitarra.

Temos ainda uma série de pedais de efeitos para processar o som e entregar experiências mais divertidas e ricas. Pedais de distorção, de alteração de pitch, de delay e reverb etc. Além disso, existem opções de sintetizadores e pedaleiras que apresentam uma gama de recursos e efeitos eletrônicos poderosos para o uso em contextos musicais diversos.

Os pedais, como já falamos, são usados com guitarras principalmente. Contudo, violões, baixos e até violinos podem ser acompanhados desses pedais para um grande resultado em arranjos musicais. 

Ao adquirir esses equipamentos da Roland, você conta com um processo eficiente de entrega, de atendimento e suporte, sempre com foco na melhor experiência para os músicos. 

Por fim, como vimos, os cordofones são uma rica família de instrumentos com identidades distintas. São elementos indispensáveis e onipresentes na nossa música popular, por isso, é interessante conhecer mais sobre eles e aprender a tocá-los. Da mesma forma, é fundamental estar atento aos acessórios necessários para gerar um bom som, como um amplificador e pedais de efeitos.

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