Como escolher uma interface de áudio?

Uma interface de áudio é indispensável para quem montou o seu home studio, já que ela contém ferramentas fundamentais para a produção musical. O recurso conta com amplificador de headphone, conversores AD / DA e pré-amplificadores. Por meio dela, os sons entram nos computadores e vão para os alto-falantes. Sendo assim, é uma peça essencial no universo musical.

Mas existem várias opções disponíveis no mercado, e é normal ter dificuldades na hora de fazer uma aquisição tão importante. Para facilitar a sua decisão, vamos explicar neste conteúdo como escolher uma interface de áudio. Além disso, abordaremos os tipos de conexão, quais são as conectividade adicionais necessárias, entre outros detalhes relevantes.

Quer conhecer os principais tipos de conexão de uma interface de áudio? Continue lendo este artigo!

Como escolher uma interface de áudio?

O primeiro ponto a ser observado para fazer a escolha da interface perfeita para as suas necessidades é o número de conexões de entrada e de saída. Dependendo do seu home studio, é possível que sejam suficientes dois imputs para gravações de instrumentos acústicos e voz, bem como para microfonar amplificadores. Observe abaixo algumas dicas!

Finalidades

Interfaces oferecem recursos poderosos de home studio, razão pela qual você precisa compreender quais delas são cruciais para o seu trabalho. Em conjunto com as placas de áudio, essas peças são conversores de sinais digitais para analógicos. As ferramentas servem para transformar os seus áudios para elétrico ou analógico e vice e versa.

Funcionamento

Ao reproduzir uma música no computador e possibilitar que ela toque em caixas de som, ocorre a transformação de digital para analógico ou a conversão de código binário em pulso elétrico. Contudo, se o músico gravar sonoridades com o microfone no notebook e criar arquivos, terá convertido os sinais analógicos para digitais e utilizará a interface de áudio.

A interface de áudio é crucial para quem capta os sons externos, quer aprimorar a sua referência sonora, ouvir com mais nitidez os sons dos monitores e aperfeiçoar o processo de mixagem. Ela também é primordial para produtores que se interessam em gravar sonoridades e realizar a conversão dos sinais analógicos para digitais.

Recursos

Os músicos costumam utilizar dois imputs para fazer os seus trabalhos, tendo em vista que geralmente gravam no máximo dois canais por vez. Não vale a pena investir em uma interface de áudio com várias entradas e saídas em virtude de seu preço ser acessível, visto que ela pode ter um conversor ruim.

Esse tipo de peça é usada em estúdios repletos de sintetizadores ou para gravar bandas musicais. Caso contrário, você corre o risco de nunca utilizar os seus recursos e comprar algo desnecessário. Portanto, um home studio normal necessita apenas de dois canais de saída, dois canais de entrada e um bom conversor ou DSP que faz parte da interface.

Qualidade do DSP

Na hora de escolher uma interface de áudio, o fator principal a ser observado é a qualidade do DSP. Por essa razão, não escolha a peça por causa do número de luzes ou tamanho que ela tem, e sim pela capacidade do conversor. Também fique atento à placa de som e evite pegar a mais barata, para não se arrepender.

As conversões precisam ser silenciosas, discretas, passivas e não devem impor características aos sons gravados. Preste atenção aos conectores de entrada e saída da interface de áudio, que devem permitir uma ótima conexão com os monitores. Eles podem ser do tipo Thunderbolt, FireWire ou USB. Considere esses detalhes e suas gravações farão sucesso!

Quais são os tipos de conexão de uma interface de áudio?

As interfaces de áudio utilizam padrões de conexão para a transmissão dos sinais. As peças começaram a ser fabricadas faz algum tempo, e os seus fabricantes estão acompanhando a evolução dos hardwares de computadores. Na atualidade, os padrões USB e Thunderbolt são muito utilizados. Veja a seguir informações detalhadas sobre eles!

USB 1.0

Esse é o padrão perfeito para realizar tarefas mínimas com áudios. O USB 1.0 surgiu no ano de 1998 para a unificação do tipo de interface que conectava periféricos. A versão anterior tinha especificações para dispositivos USB e era utilizada com diversos modelos de conectores. A evolução foi um avanço no que diz respeito à universalização e padronização.

USB 2.0

USB 2.0, como você pode imaginar, foi a atualização da versão USB 1.0 que aconteceu no ano 2000. Esse foi um passo que levou à popularização das interfaces de áudio, sendo que a nova versão tinha velocidade de 480 Mbps de transferência e podia ser usada em aparelhos que necessitavam de mais largura de banda.

Esse padrão continuou com o mesmo conector do USB 1.0, mas servia para monitores, discos rígidos externos e pendrives. A sua largura de banda era 40 vezes maior, de modo que é utilizado até hoje, porque dá conta de dispositivos mais lentos, como mouses e teclados. Ele é muito bom para fazer tarefas básicas.

USB 3.0

O padrão USB 3.0 ainda está se popularizando, mas fornece 80% a mais de energia em comparação ao padrão anterior. É perfeito para discos rígidos velozes e gadgets de performance elevada. A sua taxa de transferência é de 4.8 Gbps, e ele usa nove pinos em vez de quatro, para controlar melhor o fluxo de dados.

USB 4.0

O USB 4.0 foi anunciado em 2019 e lançado em 2020 com um diferencial: trouxe a porta USB-C nos dois lados. A alteração no conector dessa versão foi realizada para enfrentar a concorrência do Thunderbolt 3 e alcançar a sua velocidade de transmissão de dados. Ele tem o dobro de agilidade em relação ao USB 3.1 e USB 3.2.

FireWire 400/800

Esses são os padrões que foram substituídos pelo USB 3.0, apesar de terem sidos criados pela Apple com objetivo de superar os outros fabricantes. Contudo, ainda é uma opção interessante para a conexão de câmeras em computadores com alta velocidade ou para a criação de redes ad hoc. FireWire 400/800 tem excelente capacidade para a comunicação entre duas máquinas.

Thunderbolt

Thunderbolt é um padrão que se tornou popular recentemente devido às suas interfaces semiprofissionais. Portanto, trata-se de uma opção mais ágil que FireWire ou USB criada pela Apple para atingir conexão de até 10 Gbps e para estar acima do USB 3.0. O padrão recebe e envia dados simultaneamente sem perder a velocidade.

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