7 dicas para montar e treinar o seu repertório musical
Montar o repertório musical é um dos momentos mais divertidos para quem canta ou toca um instrumento. Isso porque é a oportunidade de escolher as faixas preferidas para colocar a mão na massa e começar a praticar.
Tenha em mente que construir a sua lista de músicas é importante para estar no ponto quando surgirem oportunidades de shows e eventos. Além disso, é uma carta na manga para aquelas situações em que alguém quer conhecer mais sobre o seu jeito de tocar.
Se você deseja ter sucesso nesse objetivo, pode seguir as dicas que preparamos. Vamos a elas!
1. Escolha o estilo do seu repertório musical
O primeiro passo nessa tarefa é definir o estilo do repertório. É interessante pensar no seu gosto, no perfil do público que pretende alcançar e no que você já consegue fazer com o instrumento.
Nesse sentido, as músicas escolhidas precisam ser agradáveis para você e terem uma boa receptividade para a plateia. O seu prazer ao fazer o som vai contagiar as pessoas que assistirem, e a experiência será incrível.
Ainda assim, a lista pode ter desafios, mas é importante que seja algo realizável. Esteja ciente de que a energia de tocar para outras pessoas tira um pouco a sua atenção. Então, é fundamental sentir segurança com o que está fazendo para as coisas fluírem.
2. Tire uma música por vez
Parece óbvio, mas, depois da definição das músicas que farão parte do seu repertório, lembre-se de que é importante tirar uma música por vez. É comum ver aquela lista de hits que você adora escutar e querer já sair tocando todas de cara. Mas no meio musical é indispensável ter paciência e atenção aos detalhes.
Por isso, você pode criar pequenas metas conforme o tempo que tiver disponível. Uma ideia é estabelecer o prazo que levará para cada faixa e marcar no calendário os dias em que se dedicará a cada uma delas. Assim, será possível visualizar o caminho que percorrerá e manter o foco.
Além do mais, as próprias músicas podem necessitar de divisões. Quando forem mais desafiadoras, será preciso dividi-las em partes para executar tudo direitinho. Se for tocar com outras pessoas, esse cuidado é ainda mais importante para que a interpretação fique bem alinhada.
3. Defina a ordem das músicas
Se o seu objetivo é manter o público envolvido durante o show, a ordem do repertório é um fator essencial. É importante pensar em como organizar a lista para a energia continuar alta do início ao fim da apresentação.
A dica é começar e terminar o show com músicas que tenham muito impacto, como grandes sucessos ou composições enérgicas. Evite sequências de músicas muito lentas. As baladinhas são oportunas, mas deixá-las todas juntas talvez faça o público esfriar.
Faça uma disposição em que haja a mescla de estilos e propostas. Se tiver músicas autorais, procure colocá-las entre grandes sucessos, pois vai favorecer a recepção da plateia. Um conselho que pode fazer a diferença é colocar canções extras, pois elas salvam você em imprevistos e são ótimas quando as pessoas pedem bis.
4. Faça uma playlist com seu repertório musical
Um dos pontos mais relevantes para tocar com fluidez é conhecer muito bem o seu repertório musical. Nesse sentido, o caminho é treinar persistentemente. Outra maneira de se familiarizar com a seleção é criando uma playlist.
Como você poderá ouvir quantas vezes quiser as canções escolhidas, em qualquer lugar em seu fone de ouvido, tudo já estará bem memorizado na hora de tocar. Além disso, é um recurso para perceber a sequência das músicas e avaliar possíveis ajustes na ordem.
Assim, você melhora a percepção de como modificar o posicionamento das faixas até chegar a um resultado que considere bom. Muitas vezes, os próprios aplicativos de reprodução sugerem músicas que combinam com o seu repertório.
5. Grave a sua evolução
A gravação é uma aliada de músicos, pois permite notar detalhes que passam em branco quando você está tocando. O objetivo não precisa ser fazer grandes vídeos para postar nas redes sociais ou mandar para os donos de casas de shows. A ideia é que você se veja e perceba como está a sua evolução.
Essa é uma boa oportunidade para testar técnicas, explorar sua presença de palco e se soltar. Ninguém além de você precisa ver esses registros, a menos que deseje mostrar para outras pessoas.
6. Pense na duração do repertório musical
Junto à escolha das faixas está a definição do tempo do repertório. A recomendação é que ele tenha aproximadamente uma hora, exceto para shows sertanejos, que têm em média duas horas.
Leve em conta a duração de cada música e alguns momentos para interagir com o público, beber uma água ou ajustar o instrumento. Uma apresentação não é totalmente linear. Portanto, na hora de combinar o tempo de show com o contratante, é legal considerar minutos a mais.
7. Faça versões
Se você toca muitos covers, uma excelente ideia é apostar nas versões. É muito bom conseguir tocar igualzinho àquele artista que você tanto admira. Mas trazer a composição mais para a sua personalidade também tem um gosto especial. Com isso, você coloca a sua identidade nas músicas e deixa a experiência do público mais interessante.
Do mesmo modo, amplia as possibilidades para a lista, pois você pode pegar outros estilos e deixar com a sua cara. Sem falar que é um recurso quando algumas partes são muito difíceis de tocar ou cantar.
Pense em sua lista de músicas como um conceito. Então, você pode enriquecer esse momento com releituras ou mesmo surpreender os ouvintes com medleys, pegando apenas trechos mais marcantes de hits.
O resumo da ópera é que a montagem de um repertório musical rico depende, em grande medida, do seu feeling para perceber as melhores alternativas para o seu estilo e a ocasião. Após escolher as faixas, o caminho é treinar com frequência para que tudo fique afinadinho e a apresentação seja um sucesso.
Quer conhecer mais sobre o universo musical para tocar cada vez melhor? Assine a nossa newsletter e receba todas as nossas novidades diretamente em seu e-mail!
