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Trabalhar com música: 7 melhores oportunidades para a sua carreira

O ano de 2020 foi atípico para todo mundo, mas representou um desafio a mais para aqueles que desejam trabalhar com música ou que já atuam nesse meio. A carreira de músico tem várias vertentes que você pode seguir, e não somente a dos palcos, como estamos mais acostumados.

Você pode ser desde um produtor musical até professor de algum instrumento que você domina. São muitas as opções para aqueles que nasceram com um verdadeiro dom e paixão para tudo que envolve música.

Ah! É importante ter em mente que esse não é só um hobby. Realmente, algumas pessoas gostam de juntar os amigos e fazer um som sem grandes pretensões. Mas é necessário lembrar que esse é um trabalho sério para muitas pessoas e que requer estudo constante, assim como equipamentos de alta performance.

Trabalhar com música é algo muito bonito e inspirador, sendo esse um meio formado por pessoas apaixonadas pelo que fazem, que buscam entreter pessoas nos palcos e fora deles — afinal, o trabalho começa ainda nos bastidores e no estúdio. São profissionais que transformam sentimentos, desejos e sonhos em música, melodias e letras.

Durante a pandemia, os shows, concertos, festivais e apresentações de bandas, duplas e pessoas cantando ao vivo foram proibidos de forma presencial. Diante disso, muitos músicos passaram a buscar por alternativas para contornar essas adversidades dentro desse mercado.

O que tiramos disso tudo? Não se deve desistir de trabalhar com o que gosta, mas ampliar o seu leque de oportunidades! E é exatamente sobre isso que falaremos neste guia.

Acompanhe a leitura até o fim conheça as profissões e atuações para trabalhar no meio da música e se realizar profissionalmente. Vamos lá?

1. Professor de música

Muitos músicos são autodidatas. Isso significa que eles aprendem a tocar e a cantar sozinhos, estudando em casa ou somente vendo e acompanhando outros profissionais.

Por isso, para trabalhar com música sendo professor, nem sempre os profissionais têm diploma superior ou alguma certificação, contando apenas com a prática e o conhecimento adquirido de forma autônoma. Exatamente por isso que essa tende a ser uma alternativa de renda.

Para que você tenha ideia, muitos músicos iniciantes ou intermediários, com tato para ensinar e que já têm uma visão sólida sobre as teorias do instrumento ou canto, já podem dar aulas.

Se você já assistiu ao filme School of Rock, viu que Jack Black não era formado, mas era expert no assunto. É justamente sobre isso que estamos falando!

Ser professor de música representa uma realização em dobro: além de trabalhar com o que se ama, que é a música, você forma pessoas que compartilham da mesma paixão. No entanto, é fundamental contar com muito estudo e se atualizar constantemente.

O que preciso para ser professor de música?

Primeiro, você precisa ter teoria e prática com o instrumento (ou com a voz, no caso do canto) que ensinará. A experiência conta muito na hora de conseguir uma vaga em uma escola de música ou quando for captar alunos.

Aliás, falando em escolas de músicas, é preciso atentar para os requisitos delas. Algumas pedem diplomas ou cursos específicos (como ensino superior). Já outras instituições, não — bastando apresentar experiência com o tema e facilidade em ensinar.

Além disso, alguns estados brasileiros e escolas são bem rígidos quanto à legislação. De acordo com a Ordem dos Músicos do Brasil, a OMB, somente os profissionais com carteira de músico podem lecionar.

Mas não vá se tornar um professor que coloca a saúde física e mental dos alunos em cheque, como o Terence Fletcher do filme “Whiplash!“, ok?

Quanto ganha um professor de música?

A remuneração desse profissional varia muito. Alguns recebem por hora-aula, outros podem ter salário fixo nas escolas. Ainda há os professores autônomos que recebem por cada aula, sendo que, nesse caso, a remuneração também dependerá da quantidade de alunos.

Como é o curso de Música?

Aqueles que desejam se profissionalizar para trabalhar com música buscam o ensino superior. O curso de Música tem duração de quatro anos, sendo que você pode optar pela licenciatura ou pelo bacharelado.

Na licenciatura, as aulas são voltadas para formar professores. Já no bacharelado, as aulas são mais práticas, voltadas para a formação de integrantes de bandas, por exemplo.

2. Compositor

Outra vertente para trabalhar com música é sendo compositor. Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, os compositores não atuam somente com as letras das músicas.

Esses profissionais precisam trabalhar no processo da melodia, da temática, na harmonia e em outros elementos, como os instrumentos que ela terá. Nenhuma música fica pronta sem o processo de composição.

Sabia que alguns dos grandes hits de sucesso não foram compostos pelas bandas e cantores, mas por compositores contratados? Algumas pessoas têm o dom de escutar batidas no dia a dia ou uma simples frase e transformá-las em músicas, letras e notas.

No mercado da música você encontra alguns cursos com certificações para aprimorar as suas habilidades de composição. Nas aulas, você aprende desde como registrar uma música até como vender e enviar as suas ideias para as pessoas certas.

Além disso, ninguém se torna um compositor do dia para noite. Você não acordará escrevendo letras o tempo todo, nem compondo melodias. Isso requer muito estudo, prática, criatividade, inspiração e a construção de uma identidade nas suas composições.

Como se tornar um compositor?

Não há um curso superior ou formação específica para se tornar um compositor. Como dito, há alguns cursos que ajudam a aprimorar a sua criatividade e suas habilidades, além de auxiliar com questões legais e de venda.

Nesses cursos você aprende, por exemplo, que é um grande diferencial ter o seu registro e carteira de compositor e ficar de olho nas regras de órgãos como o Ecad — órgão que fiscaliza os direitos autorais das músicas registradas.

Também há aqueles músicos que fazem a licenciatura ou bacharelado em música, mas se identificam com a composição.

Um compositor pode trabalhar de diferentes maneiras e em diversos lugares. Essa é uma característica importante em uma profissão, principalmente, durante a pandemia.

No setor da composição você pode trabalhar:

  • criando e vendendo músicas e melodias para bandas e artistas;
  • desenvolvendo trilhas sonoras para jogos, teatro, cinema e até novelas.
  • criando músicas e melodias para propagandas, comerciais de TV;
  • composições para campanhas políticas e para vídeos de empresas.

Essas composições com apelo mais publicitário são conhecidas como jingles e, normalmente, esses compositores atuam em produtoras musicais. Por isso, tendem a ter mais vantagens em termos de remuneração.

3. Produtor de vídeos e músicas

Ser produtor também é uma das opções para trabalhar com música e vídeos, mais especificamente nos bastidores e nos processos iniciais de uma música, melodia ou gravação.

Geralmente, para atuar nessa profissão, é preciso experiência. Esse é o profissional que comanda as mesas e os equipamentos de gravação, ficando por trás do vidro do estúdio, orientando os músicos.

O produtor é responsável por guiar os músicos e os compositores, controlar as gravações — sejam de áudio, sejam de vídeo — e gerenciar o processo das gravações de músicas, videoclipes, CDs e outras produções.

A remuneração também varia muito conforme o regime de trabalho. Porém, a maioria atua para gravadoras ou produtoras musicais.

Afinal, ele não é responsável somente pela entrega do material, mas por todo o processo de planejamento do vídeo ou música e dos locais e plataformas em que a distribuição será feita. Ou seja, ele participa desde o projeto da gravação até as divulgações.

Como ser um produtor musical?

O que um produtor musical estuda? Grande parte dos produtores musicais já atuaram em outras vertentes da música, como compositores, por exemplo.

Para trabalhar na música sendo um bom produtor musical também é preciso entender de sistemas e equipamentos para gravação, sistemas de áudio e vídeo e ter uma boa noção de melodias.

Assim como os compositores, há cursos para aperfeiçoar os conhecimentos necessários para se tornar um produtor, como aulas de audiovisual, softwares de gravação e equipamento de estúdio. Ou seja, é preciso ser um músico e entender a fundo a teoria para ser um bom produtor.

É preciso saber tocar algum instrumento? Isso não é uma regra, mas pode ditar muito sobre o seu trabalho e oportunidades que aparecerão. Afinal, é preciso entender sobre as notas, tons dos instrumentos, por exemplo. Mas isso não quer dizer que você tenha que correr para aprender a tocar todos os instrumentos.

Porém, é importante entender sobre eles para que saiba ler e escrever partituras e opinar sobre o que é melhor para uma gravação.

Além disso, é preciso saber lidar com pessoas que farão as gravações. Quer um exemplo? Muitas vezes, os músicos idealizam os seus CDs de uma maneira, mas com a experiência do produtor, ele percebe que seria melhor seguir outro caminho. Portanto, é preciso saber enfrentar alguns impasses como esse.

Outra dica é começar a acompanhar famosos nomes da produção musical, para se inspirar e aprender com as lições de quem já tem sucesso nessa carreira.

Um exemplo é o grande Rick Rubin, que já trabalhou como produtor para bandas como Metallica, Red Hot Chilli Peppers, Black Sabbath, System of a Down e Run DMC. Aliás, uma curiosidade sobre o Rick é que ele não toca nenhum instrumento.

Outros grandes nomes desse mercado são:

  • Quincy Jones — trabalhou com Michael Jackson;
  • Brian Eno — atuou com David Bowie, U2 e Coldplay;
  • Butch Vig — foi produtor do Nirvana e Smashing Pumpkins.

Quem sabe você não é o próximo Rick Bonadio!

4. Engenheiro acústico

Apesar de desconhecida por muitos, a Engenharia Acústica também é uma vertente para se trabalhar com música, porém de uma maneira mais técnica. O engenheiro acústico tem diversas opções de atuação, sendo as principais como controlador de ruídos e desenvolvimento de fontes sonoras para diferentes finalidades.

A Engenharia Acústica é o ramo com atuação tanto em sons quanto em vibrações. Como engenheiro acústico, você pode atuar analisando equipamentos e mecanismos para produção e transmissão de sons e vibrações.

Também é o engenheiro acústico que desenvolve estratégias e projetos para isolamento acústico, controle de ruídos em diversos ambientes e com consultorias.

Como ser um engenheiro acústico?

O curso superior em Engenharia Acústica tem duração de cinco anos, com disciplinas opcionais e obrigatórias, além do TCC e estágio para conclusão. A grade curricular vai desde matemática até programação.

Segundo o MEC, essas são algumas das disciplinas estudadas durante o curso:

  • Acústica Ambiental;
  • Projeto Sonoro;
  • Controle de Ruído;
  • Eletroacústica;
  • Controle de Vibrações;
  • Música para Engenharia Acústica.

Com o diploma, você pode atuar nos seguintes setores:

  • acústica ambiental;
  • vibrações;
  • acústica de salas;
  • acústica musical;
  • controle de ruído;
  • aeroacústica;
  • acústica submarina.

O salário do engenheiro acústico precisa seguir a Lei 4.950/A, que determina a remuneração mínima para os profissionais das engenharias e outras profissões. Segundo essa legislação, o salário desse especialista dependerá das horas trabalhadas, sendo:

  • 6 horas de jornada: 6 salários-mínimos;
  • 7 horas de jornada: 7,25 salários-mínimos;
  • 8 horas de jornada: 8,5 salários-mínimos.

Entretanto, não é raro encontrar empresas e profissionais que atuam com uma base diferente para remuneração. Na prática, o salário também depende muito do nível de experiência, que vai do trainee ao master.

5. Banda autoral

O cenário autoral também é mais um vertente da profissão de músico. As bandas com composições próprias dominam o sonho daqueles que querem trabalhar com música e desejam ter as suas composições nas rádios, plataformas e na cabeça do público.

Muitas bandas surgem com a união de amigos que compartilham dos mesmos objetivos, sendo as famosas bandas de garagem.

Apesar de muitas delas serem quase anônimas — porque não têm espaço para se apresentarem —, essas bandas são formadas por músicos com grande potencial de sucesso. São pessoas que somente esperam pela oportunidade certa.

No entanto, para trabalhar com música, não se pode desistir dos sonhos. Então, busque bandas de inspiração, mas construa a identidade da sua. Além disso, é importante ter um bom portfólio de músicas e de vídeos. Esse material será usado tanto para buscar espaços para apresentações em casas noturnas (quando a pandemia permitir) quanto para buscar produtores.

Além disso, é importante sair da sua zona de conforto para trabalhar com música autoral. Ou seja, mostre a sua banda, ofereça o seu show e seja ativo nas redes sociais. Um formato que valeu muito na pandemia foram as lives.

Essa é uma oportunidade de mostrar o trabalho da sua banda autoral e ainda gravar um bom material. Publique vídeos nas redes sociais para divulgar o seu trabalho, pois o público é um grande divulgador de bandas.

As bandas covers

Uma brecha que muitas bandas autorais encontraram para trabalhar com música e conseguir espaço para tocar foi por meio de covers. Os músicos autorais, nos últimos anos, passaram a cantar covers de bandas renomadas e, durante o show, tocam algumas de suas músicas autorais para divulgarem o trabalho.

No entanto, ainda há controvérsias sobre o assunto, pois há pessoas que acham que esses covers são contra a lei. Afinal, os músicos estão ganhando dinheiro usando a imagem e as músicas registradas de outras bandas.

Por outro lado, há músicos, inclusive bandas renomadas, que não se incomodam com isso e enxergam essa prática como uma forma de homenagem. Há bandas que até mesmo ajudam na divulgação de seus covers e tributos.

O mais importante para atuar com bandas autorais é não desistir dos seus sonhos, buscar por músicos que compartilham dos mesmos objetivos e investir em bons equipamentos, já que isso é imprescindível para fazer um som de qualidade.

6. Musicoterapeuta

Por si só, a música já é uma arte que traz benefícios para a mente. Não à toa, as músicas são usadas como recurso complementar em tratamentos médicos. Nesse sentido, a musicoterapia é mais uma oportunidade para trabalhar com música e ainda ajudar na saúde física e mental das pessoas.

O musicoterapeuta vem atraindo tanto os músicos quanto os profissionais da saúde, mas ainda não é uma profissão tão difundida e conhecida no mercado da música — mesmo sendo reconhecida como uma terapia na década de 1970.

A musicoterapia consiste em um tratamento que utiliza melodias, batidas, vibrações e músicas em frequências e ambientes adequados.

Há comprovações de que essa vertente da música gera benefícios tanto para a mente quanto para a autoestima dos pacientes. Exatamente por isso que ela vem sendo utilizada em sessões contra a depressão, ansiedade e reabilitação social.

Como ser um musicoterapeuta?

A musicoterapia foi incluída no SUS como uma das ferramentas das Práticas Integrativas Complementares, conhecidas como PICs. Para atuar no sistema público de saúde é preciso ser aprovado em concurso público, podendo atuar em:

  • asilos;
  • clínicas de reabilitação química;
  • hospitais;
  • UPAs e postos de saúde;
  • ONGs.

Na rede privada, o musicoterapeuta também pode atuar em clínicas, hospitais privados e empresas. Para entrar na área, você tem duas opções: buscar a formação superior em Musicoterapia (que é ofertada por algumas instituições de ensino) ou cursar alguma área da saúde (como as PICs) e se profissionalizar na Musicoterapia.

A grade curricular do curso abrange conteúdos da Medicina, da Neurociência e da Música. Para se dar bem na área, é importante ter conhecimentos em algum instrumento e em teorias da música, pelo menos.

Se a sua escolha for o bacharel em Musicoterapia, você precisará pesquisar sobre as instituições que disponibilizam esse curso, pois como ele é relativamente novo, poucas universidades o ofertam — porém, é uma área que está em expansão.

7. Produtor cultural

Saindo dos estúdios, temos o produtor cultural para trabalhar com música. A produção cultural atua no projeto e organização de eventos e campanhas artísticas relacionadas à música, como competições de bandas, shows beneficentes, dança, mostras, teatro e festivais.

Para atuar nessa vertente é essencial ser desinibido e gostar muito da área, pois é preciso captar recursos, planejamento de orçamento, lidar com legislações, licenças para uso de espaços públicos e com organização de pessoas.

O produtor musical atua, principalmente, em órgãos públicos e ONGs culturais relacionadas às manifestações artísticas e musicais. Outras oportunidades para esse tipo de produção podem surgir em grandes empresas privadas que buscam por patrocínio e organizam eventos culturais.

Na rede pública, o produtor atua junto ao Governo, com os estados e municípios, desenvolvendo ações e manifestações públicas. Já no setor privado, a atuação é voltada tanto para o planejamento do orçamento para eventos culturais quanto a administração dos recursos para esses projetos.

Para trabalhar nessa área há o curso de produtor musical, que é disponibilizado como bacharelado em universidades privadas e públicas, podendo atuar em:

  • secretarias municipais e estaduais;
  • casas de shows;
  • centros culturais;
  • fundações governamentais;
  • indústria cinematográfica;
  • museus;
  • emissoras de televisão e rádio.

Esse é um trabalho que pode render ótimos frutos no meio profissional e abrir portas para outras oportunidades. Afinal, o seu nome estará presente em eventos de cunho cultural e de incentivo à música e às artes.

Agora que você conheceu as 7 principais carreiras na área da música, é importante entender também que os instrumentos de qualidade são diferenciais para um trabalho de excelência.

Sendo assim, um dos primeiros e mais importantes pensamentos de quem quer trabalhar com música é: instrumentos e equipamentos de qualidade são investimentos, não gastos. Além disso, no final, o barato pode sair caro.

A Roland foi fundada em 1972 no Japão e veio para o Brasil com o objetivo de inovar e mudar as vidas das pessoas que trabalham e vivem a música. Com foco em excelência, na Roland Store você encontra uma variada gama de equipamentos e instrumentos de primeira linha e de marcas renomadas no mercado, como a Boss e a V-drums.

O mundo da música está longe de ser somente aquele estereótipo de álcool e drogas. Trabalhar com música é algo sério, é uma profissão que depende de muito estudo e trabalho. Então, se esse é o seu sonho, invista em equipamentos de qualidade para mostrar profissionalismo e corra atrás de cursos e oportunidades.

Gostou de ler o nosso conteúdo? Sabia da existência de tantas opções para trabalhar com música? Aproveite para compartilhar este guia nas suas redes sociais e ajude outros músicos a encontrarem novas oportunidades de atuarem no mundo da música.

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2 Comentários

  1. Não quero contrariar mas no meu caso, é bem diferente! Posso estar perdido e nunca encontrar o caminho, mas faço música toda hora e há qualquer momento tanto letra quanto melodia

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